28/12/2018
Pesquisa mostra aumento do poder de compra
Rinaldo José Traskini, presidente da ACE de Pompeia, acredita em um período de euforia no comércio em geral
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considerou animador o resultado de recente pesquisa desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que indica o aumento do consumidor brasileiro de comprar a prazo em Dezembro. “A pesquisa mensal identificou que a parcela de brasileiros pouco à vontade para comprar eletrodomésticos caiu de 56% em novembro para 52% em Dezembro”, falou animado o dirigente pompeense. “Ao mesmo tempo, o universo de entrevistados à vontade para realizar aquisições desse tipo subiu de 19% para 22%”, acrescentou ao analisar os dados apresentados recentemente, refletindo a performance do comércio varejista no Brasil. “São Paulo dita a regra do comportamento do consumidor em geral”, disse o dirigente de Pompeia.
Segundo a pesquisa desenvolvida pela ACSP, a melhora na intenção de compra desses produtos reflete o resultado de outro componente do Índice Nacional de Confiança (INC) da associação comercial paulistana: a parcela de entrevistados seguros em seus empregos aumentou de 24% em Novembro para 28% em Dezembro. “Por serem compras feitas geralmente a prazo, o consumidor só vai fazê-las se sentir-se capaz de arcar com as prestações, se estiver confiante de que não será demitido”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O percentual de inseguros no emprego cai de 43% para 40% de um mês para outro.
Para Alencar Burti a melhora desses indicadores se deve a dois fatores. Um é de natureza econômica, que é o crescimento ― mesmo que fraco ― dos níveis de emprego, conforme os últimos índices oficiais, e de acordo com o próprio INC, que mostrou que em novembro cada entrevistado conhecia uma média de 4,95 pessoas demitidas nos últimos seis meses e em dezembro esse número caiu para 4,81. O outro fator é o político, é a esperança do consumidor em relação à nova administração do País. “Vivemos um momento muito confortável do ponto de vista de mudanças”, reforçou Rinaldo José Traskini ao verificar que todos com quem conversa, dizem esperar mudanças administrativas no País. “Isso repercute na intenção e no desejo de comprar algo”, defende.
Tal como com os eletrodomésticos, a intenção de compra de bens de maior valor, como carro ou casa, melhorou. Se no mês passado 69% dos entrevistados diziam estar pouco à vontade para realizar uma aquisição do tipo, esse número caiu para 64% em dezembro. O INC foi feito em todas as regiões do País entre os dias 1º e 8 de dezembro. A margem de erro é de três pontos. “A confiança do brasileiro claramente está crescendo e a tendência é de que o consumo melhore em 2019, beneficiando o comércio consequentemente”, finaliza o presidente da Facesp. “Certamente os três primeiros meses do ano serão de grande euforia”, afirma Rinaldo José Traskini aliando a questão politica-administrativa como foco principal.
O levantamento foi feito pelo Instituto Ipsos a partir de 1.200 entrevistas pessoais e domiciliares, realizadas em 72 municípios no Brasil inteiro, com amostra probabilística, com cota no último estágio de seleção e margem de erro de três pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014).
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