20/12/2017

Comerciantes da cidade de Pompeia estão atentos quanto a distribuição de notas falsas na cidade, principalmente neste período intenso nas vendas como é o Natal.

Comerciantes da cidade de Pompeia estão atentos quanto a distribuição de notas falsas na cidade, principalmente neste período intenso nas vendas como é o Natal. Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, alguns lojistas reclamaram que encontraram dinheiro falso dentre as vendas realizadas. “Isso é um perigo e normalmente o comerciante é o mais prejudicado”, alertou o dirigente que sugere denunciar de imediato assim que encontrar algo duvidoso. “Se ficar com o dinheiro falso, perde e se distribui pode ser preso”, apontou a questão complexa. “É melhor ter prejuízo”, sugere ao orientar para que um Boletim de Ocorrência seja feito de imediato, na delegacia de Polícia mais próxima.

O comerciante que receber uma cédula falsa, deve procurar uma agência bancária ou uma representação do Banco Central para solicitar o exame da nota. Será entregue um protocolo para a pessoa e será verificada a autenticidade da cédula. Se for verdadeira, o que quase nunca ocorre, ela é devolvida. Caso contrário, o prejuízo é do portador da moeda. Para não arcar com esse prejuízo, muitos dos que recebem dinheiro falso repassam a moeda no comércio. Mas é bom lembrar que, mesmo tendo recebido a nota de boa fé, ao tentar repassá-la a pessoa pode ser condenada a uma pena de seis meses a dois anos de detenção. Para o falsificador, conforme o artigo 289 do Código Penal, a pena varia de três a 12 anos de reclusão.

Para o dirigente pompeense é possível se proteger contra esse tipo de golpe. O primeiro passo é observar na cédula para comprovar sua autenticidade com a marca d’água. Segundo o Banco Central, 60% das notas falsas não têm essa marca. Para vê-la, basta colocar a nota contra a luz, olhando para o lado com a numeração. Observe na área clara à esquerda as figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional, em tons que vão do claro ao escuro. Segundo o Departamento de Meio Circulante do Banco Central, a apreensão de notas falsas caiu no Brasil em 21% nos últimos anos. Mas isso não ocorreu por causa da diminuição do combate ao crime e sim porque os falsificadores diminuíram a distribuição. “Sempre que a Polícia faz um trabalho de apreensão, a falsificação cai”, afirmou Rinaldo José Traskini.

Outra observação do dirigente é que ao perceber a diferença entre as notas, solicite a pessoa que entregou que troque a nota por outra, sem alarde ou qualquer tipo de comentário. “O golpista vai disfarçar e querer passar despercebido sem causar transtorno”, acredita o presidente da ACE de Pompeia. “Recebendo a nota falsa o comerciante fica sem o produto, sem o dinheiro e correndo risco de ser considerado falsificador”, alertou o dirigente que pede cautela nesta época do ano. “Geralmente a loja está cheia, a fila grande e o lojista fica desatento, ambientes perfeitos para o golpe ser aplicado”, destacou Rinaldo José Traskini que recebeu na sede da associação comercial alguns comerciantes que foram vítimas da quadrilha que deve estar esparramando o dinheiro falso na região.

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