24/04/2018

O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Chikao Nishimura, disse que as vendas no comércio varejista em geral, estão caminhando para situações mais animadoras

O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Chikao Nishimura, disse que as vendas no comércio varejista em geral, estão caminhando para situações mais animadoras, principalmente no começo deste mês, quando o varejo paulistano assinalou alta de 3,6%, em recente pesquisa desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que dita o comportamento em geral no Brasil. “Isso quer dizer que devemos esperar uma pequena melhora nas vendas”, disse o dirigente pompeense ainda receoso. “É uma expectativa animadora”, reforçou ao pedir cautela, mesmo assim, para todos os comerciantes em geral. “A atenção deve ser redobrada, pois, as coisas estão estranhas, principalmente no aspecto político”, falou.

Segundo Chikao Nishimura nos primeiros quinze dias de abril, o movimento de vendas do varejo paulistano aumentou em média 3,6% na comparação com o mesmo período de 2017, segundo o Balanço de Vendas da ACSP. “É um crescimento moderado”, reforçou Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “As vendas em geral se acomodaram e não estão acelerando tanto quanto se esperava”, comentou o dirigente paulistano. “De qualquer forma, os números estão bem melhores do que os de 2017”, frisou o líder entre os empresários varejistas. Na primeira quinzena de abril do ano passado, o balanço registrou avanço médio de 1,2%; na época, após sofrer fortes retrações, o setor começou a reagir com a liberação do FGTS.

As vendas à vista caíram 4,8% na primeira quinzena de abril de 2018, na comparação interanual, impactadas pelas temperaturas relativamente altas no período, inibindo o consumidor a comprar itens da moda outono/inverno. Já as transações a prazo tiveram crescimento de 12% na mesma base de comparação, puxado pelos bens duráveis, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “Uma das causas é circunstancial, a Copa do Mundo, que estimula a procura por TVs”, apontou Alencar Burti. “A outra é de cunho macroeconômico: queda dos juros, alongamento dos prazos, recuperação da massa salarial”, ressaltou ao acompanhar o comportamento do consumidor em geral, através de índices econômicos e pesquisas. Os dois períodos comparados contaram com igual número de dias úteis.

Em relação à primeira quinzena de março, o comércio paulistano sofreu um recuo médio de 7,8% nas vendas, resultante do dia útil a menos nos 15 primeiros dias de abril. Nos sistemas a prazo e à vista o balanço apontou quedas de 12,8% e 2,8%, respectivamente. O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, com amostra fornecida pela Boa Vista SCPC. “É importante que acompanhemos esse tipo de comportamento do consumidor para no planejamento contar com esse tipo de informação e tomar a decisão mais acertada possível”, disse o vice presidente da ACE de Pompeia.

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